Sinopse

Um livro para repensar o que é o Brasil, e qual o nosso futuro, escrito pelo norte-americano autor de Clarice, a biografia de Clarice Lispector que se transformou em best-seller no Brasil e no exterior. Em três breves ensaios, o norte-americano Benjamin Moser desfaz a visão o mamente difundida acerca da arquitetura moderna brasileira e as realizações que dela descendem. Para o autor, que, na qualidade de biógrafo e tradutor de Clarice Lispector, conviveu longamente com a cultura do Brasil, a construção do país se rege por um conceito que ele denomina autoimperialismo, título que dá ao primeiro ensaio deste livro. Desde as bandeiras e seus perpetradores tema que orienta o texto A pornografia dos Bandeirantes , o Brasil tem se dedicado a conquistar-se a si mesmo, de maneira tão predatória quanto a que adotaria um invasor estrangeiro. Em termos urbanísticos, a atitude se manifesta em momentos como a construção da Avenida Rio Branco, que arrasou boa parte do Rio de Janeiro antigo nas reformas do prefeito Pereira Passos, se repete no loteamento descuidado e regido pelo capital das grandes cidades como São Paulo e chega ao ápice na construção de Brasília. A visão desolada que Moser dedica à capital do Brasil, que projetou no mundo a arquitetura de Oscar Niemeyer, é o tema de Cemitério da Esperança, ensaio de abertura do livro. No texto, o ensaísta analisa os aspectos autoritários por trás dos monumentos brasilienses, lançando um olhar crítico raramente destinado às realizações daquele que se tornaria algo como o arquiteto oficial do país.

Ficha Técnica

  • Autor: Benjamin Moser
  • Tradução: Eduardo Heck de Sá
  • Publicação: 2016
  • ISBN: 978-85-422-0756-9
  • Editora: Planeta Crítica
  • Acabamento: Brochura.
  • Formato: 13,5 x 18,5 cm
  • Páginas: 125.

Autoimperialismo Três Ensaios Sobre o Brasil

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Um livro para repensar o que é o Brasil, e qual o nosso futuro, escrito pelo norte-americano autor de Clarice, a biografia de Clarice Lispector que se transformou em best-seller no Brasil e no exterior. Em três breves ensaios, o norte-americano Benjamin Moser desfaz a visão o mamente difundida acerca da arquitetura moderna brasileira e as realizações que dela descendem. Para o autor, que, na qualidade de biógrafo e tradutor de Clarice Lispector, conviveu longamente com a cultura do Brasil, a construção do país se rege por um conceito que ele denomina autoimperialismo, título que dá ao primeiro ensaio deste livro. Desde as bandeiras e seus perpetradores tema que orienta o texto A pornografia dos Bandeirantes , o Brasil tem se dedicado a conquistar-se a si mesmo, de maneira tão predatória quanto a que adotaria um invasor estrangeiro. Em termos urbanísticos, a atitude se manifesta em momentos como a construção da Avenida Rio Branco, que arrasou boa parte do Rio de Janeiro antigo nas reformas do prefeito Pereira Passos, se repete no loteamento descuidado e regido pelo capital das grandes cidades como São Paulo e chega ao ápice na construção de Brasília. A visão desolada que Moser dedica à capital do Brasil, que projetou no mundo a arquitetura de Oscar Niemeyer, é o tema de Cemitério da Esperança, ensaio de abertura do livro. No texto, o ensaísta analisa os aspectos autoritários por trás dos monumentos brasilienses, lançando um olhar crítico raramente destinado às realizações daquele que se tornaria algo como o arquiteto oficial do país.

Ficha Técnica

  • Autor: Benjamin Moser
  • Tradução: Eduardo Heck de Sá
  • Publicação: 2016
  • ISBN: 978-85-422-0756-9
  • Editora: Planeta Crítica
  • Acabamento: Brochura.
  • Formato: 13,5 x 18,5 cm
  • Páginas: 125.