​Sinopse:

Compreender o homem já nos sugere uma tarefa insegura e sem limites. J.-Y. Jolif não o ignora. É ele quem cita o famoso trecho heideggeriano: "Nenhuma época acumulou, como a nossa, conhecimentos tão numerosos e tão diversos sobre o homem. Nenhuma conseguiu apresentá-los de maneira que nos atingisse tanto. Nenhuma época tornou esses conhecimentos tão pronta e facilmente acessíveis. Mas também nenhuma época soube menos o que é o  homem. A nenhuma, pareceu ele tão misterioso" (Heidegger in Kant und das Problem di.'r Mcwphysik"). "Antropologia filosófica" , por sua vez, mais nos parece uma questão que uma área definida da filosofia. Também disso J.-Y. Jolif está ciente, fazendo notar que no Repertoire bibliographique de la Philosophic, publicado pela Sociedade Filosófica de Louvain, está ausente qualquer seção reservada à Antropologia filosófica, ou porque imprecisa, ou porque inexistente. Ora, usar ambas as expressões no título de uma obra é anunciar, 'indubitavelmente, um empreendimento ousado. Publicá-la, segundo o próprio autor, é "correr um risco". Assim, nela estão presentes, como num "balanço" (no duplo sentido da palavra) os grandes temas de debates e as grandes alternativas que, desde sempre, marcaram todas as abordagens filosóficas onde o homem é considerado o "lugar da filosofia". Começando pela interrogação da própria filosofia, atravessando cm seguida as alternativas provenientes do caráter múltiplo dos discursos antropológicos, assim como a oscilante hegemonia de uns sobre outros, a obra culmina no desenvolvimento daquilo que o autor denomina categorias fundamentais da Antropologia filosófica: Totalidade, Alteridade, Diferenciação, Dialética e Metafísica.

Embora equilibrado por um estilo seguro, uma metodologia rigorosa e uma estrutura bem elaborada, o caráter conflitante da problemática que a obra levanta não passa despercebido ao leitor atento. Aliás, aí reside sua dinâmica e coerência: a tarefa proposta no título é ousada justamente porque suas respostas não podem significar limites definitivos porque ilimitada, permanecerá uma busca; porque busca, faz-se com risco. O autor correu o risco. Ao publicarmos sua tradução em língua portuguesa. com ele nos arriscamos na tentativa sempre aberta e imprescindível de compreender o homem.

Condição e ficha técnica:

  • Imagem do exemplar disponível.
  • Usado, em bom estado.
  • Brochura com capa comum e 325 páginas.
  • Formato: 14 x 121cm.
  • Miolo completo, limpo e firme.
  • Páginas limpas, levemente amareladas pelo tempo, sem grifos ou anotações, não foram notadas marcas de oxidação no texto, há um nome na segunda guarda, sem rasuras nem dobras.
  • Capas inteiras, com uma marca de dobra na primeira.
  • Lombada inteira, firme, com marcas da abertura do livro.
  • Corte amarelado pelo tempo e com alguns pontos de oxidação no alto.
  • Autor: J.Y. Jolif.
  • Idioma: Português.
  • Editora: Herder e Editora USP.
  • Publicação: 1970.
  • Edição: 1ª.
  • Peso: 374 gr.

Compreender o Homem: Introdução a uma Antropologia Filosófica (Usado, 1970)

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Compreender o homem já nos sugere uma tarefa insegura e sem limites. J.-Y. Jolif não o ignora. É ele quem cita o famoso trecho heideggeriano: "Nenhuma época acumulou, como a nossa, conhecimentos tão numerosos e tão diversos sobre o homem. Nenhuma conseguiu apresentá-los de maneira que nos atingisse tanto. Nenhuma época tornou esses conhecimentos tão pronta e facilmente acessíveis. Mas também nenhuma época soube menos o que é o  homem. A nenhuma, pareceu ele tão misterioso" (Heidegger in Kant und das Problem di.'r Mcwphysik"). "Antropologia filosófica" , por sua vez, mais nos parece uma questão que uma área definida da filosofia. Também disso J.-Y. Jolif está ciente, fazendo notar que no Repertoire bibliographique de la Philosophic, publicado pela Sociedade Filosófica de Louvain, está ausente qualquer seção reservada à Antropologia filosófica, ou porque imprecisa, ou porque inexistente. Ora, usar ambas as expressões no título de uma obra é anunciar, 'indubitavelmente, um empreendimento ousado. Publicá-la, segundo o próprio autor, é "correr um risco". Assim, nela estão presentes, como num "balanço" (no duplo sentido da palavra) os grandes temas de debates e as grandes alternativas que, desde sempre, marcaram todas as abordagens filosóficas onde o homem é considerado o "lugar da filosofia". Começando pela interrogação da própria filosofia, atravessando cm seguida as alternativas provenientes do caráter múltiplo dos discursos antropológicos, assim como a oscilante hegemonia de uns sobre outros, a obra culmina no desenvolvimento daquilo que o autor denomina categorias fundamentais da Antropologia filosófica: Totalidade, Alteridade, Diferenciação, Dialética e Metafísica.

Embora equilibrado por um estilo seguro, uma metodologia rigorosa e uma estrutura bem elaborada, o caráter conflitante da problemática que a obra levanta não passa despercebido ao leitor atento. Aliás, aí reside sua dinâmica e coerência: a tarefa proposta no título é ousada justamente porque suas respostas não podem significar limites definitivos porque ilimitada, permanecerá uma busca; porque busca, faz-se com risco. O autor correu o risco. Ao publicarmos sua tradução em língua portuguesa. com ele nos arriscamos na tentativa sempre aberta e imprescindível de compreender o homem.

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  • Imagem do exemplar disponível.
  • Usado, em bom estado.
  • Brochura com capa comum e 325 páginas.
  • Formato: 14 x 121cm.
  • Miolo completo, limpo e firme.
  • Páginas limpas, levemente amareladas pelo tempo, sem grifos ou anotações, não foram notadas marcas de oxidação no texto, há um nome na segunda guarda, sem rasuras nem dobras.
  • Capas inteiras, com uma marca de dobra na primeira.
  • Lombada inteira, firme, com marcas da abertura do livro.
  • Corte amarelado pelo tempo e com alguns pontos de oxidação no alto.
  • Autor: J.Y. Jolif.
  • Idioma: Português.
  • Editora: Herder e Editora USP.
  • Publicação: 1970.
  • Edição: 1ª.
  • Peso: 374 gr.